quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

PORTFÓLIO: O trabalho com a preservação, o conhecimento da biodiversidade e a sustentabilidade com crianças de 3 anos.



As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (DCNEI) orientam que as práticas pedagógicas garantam experiências de ensino-aprendizagem que:

[...] Promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais [...]


Mediante essa orientação, em 2015, busquei proporcionar às crianças de 3 anos, experiências de ensino-aprendizagem, que despertasse nelas a consciência da necessidade de preservação da vida, seja ela na sua forma vegetal, animal ou humana.

Como as crianças cada vez menos têm oportunidade, tanto no contexto escolar como no contexto familiar, de contato com a natureza. E, considerando que na faixa-etária de 0 à 3 anos, elas precisam vivenciar experiências concretas ass quais permitam a apropriação de conhecimentos, que eu, trouxe para a sala de aula e para o convívio familiar, um pequeno animal, o qual se tornou o nosso mascote. 

Para começar, apresentei a história "Diego, o peixinho dourado: Confusão em dobro", de Matt Buckingham,  para conhecer o relato clique aqui.


domingo, 21 de fevereiro de 2016

Por que planejar atividades diferenciadas para o período de adaptação?/Sugestões de atividades




Caras professoras, para nós do Crinfancia o período de adaptação, ou seja, de transição e acolhimento, são fundamentais para formação de vínculos afetivos entre a criança e o adulto e para que você possa conhecer melhor seus alunos, sua história, o que já sabem, o que precisam aprender, suas curiosidades e interesses.

Desse modo, quando planejamos atividades diferenciadas para o período de adaptação, estamos valorizando o professor e a criança como protagonistas do processo educativo, posto que, entendemos que de um lado a criança é dotada de uma história e de uma cultura, as quais em hipótese alguma podem ser desconsideradas por nós professores. 

Sendo assim, defendemos uma prática pedagógica que tenha a realidade social do educando como ponto de partida, ou seja, que considere o seu saber, baseado em suas experiências cotidianas, como o início da ação pedagógica do professor.

Por outro lado, o protagonismo do professor encontra-se no fato de ser ele, um parceiro mais experiente “[...] aquele que faz a mediação da criança com o mundo de forma intencional, buscando as máximas possibilidades de desenvolvimento do indivíduo [...]” (Marsiglia, 2011, p. 36). 

Nesse sentido, caberá à escola e ao professor, a partir do que já conhece de seus educandos, “[...] selecionar os conhecimentos historicamente construídos que devam ser transmitidos, traduzidos em saber escolar [...]”. Para concluir, ressaltamos que

[...] sem dúvida alguma, a experiência da vida cotidiana da criança deve ser levada em conta no processo ensino-aprendizagem, no entanto o professor deve agir na reestruturação deste conhecimento espontâneo, levando o aluno a superá-lo por meio da apropriação do conhecimento científico-teórico.  [...] (FACCI, 2004, p. 235).

domingo, 14 de fevereiro de 2016

AMARELINHA: Da tela ao poema (parte 3)


No dia 7 de abril de 2013, apresentamos aqui no CRINFANCIA, a tela “Amarelinha” de Ivan Cruz e o poema com o mesmo título das autoras Mércia Maria Leitão e Neide Duarte, ambos publicados no livro “Folclorices de Brincar”, Editora Brasil, e por meio da obra de arte e do poema já publicamos algumas dicas pedagógicas relacionadas à apreciação da obra e à brincadeira da “Amarelinha”.

Hoje, o nosso propósito é sugerir algumas dicas pedagógicas relacionadas ao poema “Amarelinha”, mas antes disso, gostaríamos de esclarecer acerca dos fundamentos teóricos do trabalho com texto os quais estamos defendendo ao propor as atividades envolvendo sobretudo, a linguagem escrita na Educação Infantil. Desse modo, inicialmente, ressaltamos conforme mostra Souza (2010, p. 76), que a criança já faz uso da linguagem antes de entrar na escola, ou seja, ela não se comunica pronunciando palavras e frases isoladas “[...] mas, sim, produzindo textos [...]” (Gontijo; Schwartz, 2009, p.83). Por isso, assim como, Gontijo e Schwartz, defendemos que o trabalho com a linguagem escrita na Educação Infantil deva tomar o texto como unidade de ensino, pois é “[...] no texto que as unidades menores da língua encontram seu significado mais pleno [...]” (p.83).

 Agora, clique aqui, para conhecer algumas sugestões de atividades a partir do poema “Amarelinha”.


FONTE: SOUZA, Eliane Cristina Freitas de Souza. As práticas de alfabetização de duas turmas do primeiro ano do Ensino Fundamental. 2010. 314 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2010.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

CRINFANCIA 2016

Olá professores e professoras da Educação Infantil;

Sejam bem-vindos;

Em 2013 criamos o CRINFANCIA – dicas pedagógicas para Educação Infantil, pensando especialmente em você, professor, mas por motivos pessoais ficamos um tempo afastadas. Agora estamos de volta, com a mesma intenção que tínhamos em 2013, disponibilizar dicas de atividades permanentes, sequência de atividades e projetos pautados em orientações teóricas que justifiquem cada experiência de ensino-aprendizagem proposta.

A partir de 2016 acrescentaremos um diferencial, pretendemos publicar na seção PORTFÓLIO, espaço no qual vocês poderão acompanhar nossos relatos acerca de como foram desenvolvidas e o resultado de nossas sugestões em sala de aula. Ou seja, tentaremos mostrar como é possível articular teoria e prática.

Desse modo, durante esse ano, vocês professores de Educação Infantil, encontrarão aqui no CRINFANCIA, relatos de experiências de duas professoras, uma que atua com crianças do Grupo I (berçário) e outra que com o Grupo V (crianças entre 5 e 6 anos de idade).

Mediante nossos, relatos desejamos estreitar ainda mais o diálogo e a interatividade com o público que vem nos acompanhando, pois esperamos que vocês postem nos comentários: opiniões, dúvidas, sugestões e relatos.



Eliane Cristina Freitas de Souza: Mestre em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. Professora, pedagoga e formadora de profissionais que atuam na Educação Infantil há vinte anos pela Rede Municipal de Ensino de Aracruz– ES.
2015: Professora do Grupo III 
2016: Professora do Grupo V e pedagoga no CMEI "Epifânio Pontin"





Mônica Cristina Piol Belloti Góes: Especialista em Psicologia da Educação com ênfase em Psicopedagogia Preventiva pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais–PUC Minas. Professora e formadora de profissionais que atuam na Educação Infantil há vinte e um anos pela Rede Municipal de Ensino de Aracruz–ES.
2015: Diretora Escolar
2016: Professora do Grupo I (crianças de 4 meses à 1 ano) no CMEI "Chapeuzinho Vermelho"

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

ADAPTAÇÃO, ACOLHIMENTO E O PROTAGONISMO INFANTIL NO ESPAÇO ESCOLAR



Nesse processo inicial, nós professoras, que atuamos com crianças de berçário e do grupo V, nos propomos a planejar experiências de ensino-aprendizagem que coloque em jogo o “PROTAGONISMO INFANTIL” no espaço escolar. Mas, por que tratar dessa temática em um momento tão delicado para muitas crianças, as quais estão vindo para escola pela primeira vez, ou estão trocando de professora ou ainda estão mudando de escola?

Antes de responder a este questionamento vamos refletir acerca do conceito “PROTAGONISMO INFANTIL”.  A palavra protagonismo tem origem grega: protagnistés e significa “ator”, aquele que ocupa o primeiro lugar num acontecimento. Desse modo, “PROTAGONISMO INFANTIL”, diz respeito ao lugar de “ator”, ou seja, de sujeito que participa ativamente no cotidiano da escola.

Esse conceito está diretamente relacionado à concepção de crianças defendido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, a qual trata a criança como

[...] centro do planejamento curricular, sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (Resolução CNE/CEB, 2009, p.1). 

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Estamos voltando!




Para nós do CRINFANCIA, professores e crianças são os principais atores do processo educativo. E, é pensando exatamente nisso, que a partir da segunda quinzena de fevereiro estaremos de volta, trazendo para os professores conteúdos para subsidiar a sua prática em sala de aula e para as crianças um rico ambiente lúdico e ao mesmo tempo educativo.

Nos acompanhe, a partir de fevereiro o CRINFANCIA estará de volta com muitas novidades!

Eliane e Monica