Assim como, Faria e Salles (2010, p.24), nós do CRINFANCIA, compreendemos que a elaboração da proposta pedagógica não serve apenas para cumprir uma determinação legal, mas sim para "[...] sistematizar e organizar uma prática em andamento, constituindo-se em material que irá orientar as ações educativas da instituição e possibilitar uma constante avaliação e reformulação do trabalho."
Desse modo, para nós, a Proposta Pedagógica, deve:
- retratar o que a escola de fato acredita e faz, caso contrário esse documento está fadado a permanecer engavetado;
- envolver todos os interlocutores que participam das ações de cuidar/educar as crianças que frequentam as instituições de Educação Infantil. Ou seja, na sua elaboração e reelaboração professores e outros profissionais, educando, família e parceiros da comunidade devem ter vez e voz, articulando-se numa perspectiva democrática e participativa;
- ser um documento aberto que pode, no processo, ser modificado, criticado, superado pela própria dinâmica da realidade.
REFERÊNCIAS: Faria, Vitória; Salles, Fátima. Currículo na Educação Infantil: Diálogo com os demais elementos da Proposta Pedagógica. Coleção Percursos. 2010, 1ª edição, São Paulo-SP, editora Scipione.
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