Caras professoras, para nós do Crinfancia o período de adaptação, ou seja, de transição e acolhimento, são fundamentais para formação de vínculos afetivos entre a criança e o adulto e para que você possa conhecer melhor seus alunos, sua história, o que já sabem, o que precisam aprender, suas curiosidades e interesses.
Desse modo, quando planejamos atividades diferenciadas para o período de adaptação, estamos valorizando o professor e a criança como protagonistas do processo educativo, posto que, entendemos
que de um lado a criança é dotada de uma história e de uma cultura, as quais em
hipótese alguma podem ser desconsideradas por nós professores.
Sendo assim, defendemos uma prática pedagógica que tenha a realidade social do educando como
ponto de partida, ou seja, que considere o seu saber, baseado em suas
experiências cotidianas, como o início da ação pedagógica do professor.
Por outro lado, o protagonismo do professor encontra-se no fato de ser ele, um parceiro mais experiente “[...] aquele que faz a
mediação da criança com o mundo de forma intencional, buscando as máximas
possibilidades de desenvolvimento do indivíduo [...]” (Marsiglia, 2011, p. 36).
Nesse sentido, caberá à escola e ao professor, a partir do que já conhece de
seus educandos, “[...] selecionar os conhecimentos historicamente construídos
que devam ser transmitidos, traduzidos em saber escolar [...]”. Para concluir,
ressaltamos que
[...] sem dúvida
alguma, a experiência da vida cotidiana da criança deve ser levada em conta no
processo ensino-aprendizagem, no entanto o professor deve agir na
reestruturação deste conhecimento espontâneo, levando o aluno a superá-lo por
meio da apropriação do conhecimento científico-teórico. [...] (FACCI, 2004, p. 235).
No entanto, por se tratar da Educação Infantil,
não podemos nos esquecer que a apropriação dos conhecimentos científicos pela
criança devem se dar por meio de práticas pedagógicas que tenham como eixo as
interações e as brincadeiras. Pensando nisso, indicamos abaixo algumas
experiências de ensino-aprendizagem, que ao nosso ver atendem perfeitamente os
educandos nessa etapa de ensino:
- CLIQUE AQUI : O BAÚ DE HISTÓRIAS
- CLIQUE AQUI : O BAÚ DE HISTÓRIAS/ORGANIZAÇÃO DOS OBJETOS NA CAIXA
- CLIQUE AQUI : O BAÚ DE HISTÓRIAS/ COMO CONSTRUIR UM BAÚ COM CAIXA DE PAPELÃO.
- CLIQUE AQUI: O BAÚ DE HISTÓRIAS/DO OBJETO À OBRA DE ARTE
- CLIQUE AQUI: O BAÚ DE HISTÓRIAS/ AS MEMÓRIAS DE "GUILHERME AUGUSTO ARAÚJO FERNANDES" E O BAÚ DE HISTÓRIAS
- CLIQUE AQUI: O BAÚ DE HISTÓRIAS/ AS MEMÓRIAS DE "GUILHERME AUGUSTO ARAÚJO FERNANDES" E O BAÚ DE HISTÓRIAS (2ª parte)
- CLIQUE AQUI: O BAÚ DE HISTÓRIAS/ ORGANIZAÇÃO DOS OBJETOS
- CLIQUE AQUI: O BAÚ DE HISTÓRIAS/ DO OBJETO À OBRA DE ARTE (DESENHO)
Fonte: Facci, Marilda Gonçalves Dias. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor? Um estudo crítico-comparativo, do construtivismo e da psicologia vigotskiana. 2004. Campinas-SP. Autores Associados.
Marsíglia, Ana Carolina Galvão. A prática pedagógica histórico-crítica na educação infantil e ensino fundamental. 2011. Campinas-SP. Autores Associados.
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