O texto que segue na imagem abaixo, “Boneco maluco”,
encontra-se no livro “BONECO MALUCO E OUTRAS BRINCADEIRAS” de Elias José,
Projeto Editora.
E, a dica rápida de hoje no CRINFANCIA, é a
leitura e o desenho de como a criança imagina ser o “boneco maluco” que João
montou. Para isso, sugerimos que você, professor (a):
1) Leia o texto para as crianças o texto sugerido.
2) Na roda de conversa, peça as crianças que
descrevam oralmente como imaginam ser o “boneco maluco” que João montou. Em
seguida explore o sentido das expressões: “BARRIGA DA PERNA”, “DEDOS DE PROSA”,
“BOCA DA NOITE”, “OLHOS DE SOGRA”, “PÉS DE MOLEQUE” E “UNHAS DE FOME”, visto
que, elas possuem sentido figurado e não podem ser concretamente representadas,
ou seja, na produção de seu desenho a criança terá que criar imagens que possam
representá-las.
3) Disponibilize materiais diversificados como:
lápis de cor, canetinha, tinta guache, tesoura, cola, papéis diversos, palitos,
retalhos de tecido, linhas, lãs, botões, entre outros, para que as crianças
possam produzir o desenho de como imaginam ser o “boneco maluco” que João
montou.
4) Por último, organize um momento de exposição do
trabalhos para que as crianças apreciem os trabalhos dos colegas e ao mesmo
tempo possam falar de suas próprias produções.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS DA ATIVIDADE:
Ao propor essa atividade, você, professor (a), está
contribuindo para o desenvolvimento da imaginação e capacidade criadora, posto
que, por meio dela, as crianças são incentivadas a criarem algo novo, acionando
o acervo de imagens mentais que possuem, as quais foram apropriadas nas experiências
de seu contexto cultural.
Dessa forma, conforme explica Smolka (2009, p. 20)
pautando-se nos estudos de Vigotski, acreditamos que a imaginação é uma
atividade humana que não é dada a priori, mas, “[...] elaborada com base na
experiência sensível transformada pela própria produção do homem, pela
possibilidade de significação, pela cultura”. Ou seja, “[...] toda obra da
imaginação constrói-se sempre de elementos tomados da realidade e presentes na
experiência anterior da pessoa [...]”.
A partir dessas considerações, entendemos que a
proposição de atividades como essa, as quais instigam o desenvolvimento da
capacidade criadora pela imaginação são fundamentais, uma vez que, “[...] a
imaginação não é um divertimento ocioso da mente, uma atividade suspensa no ar,
mas uma função vital e necessária” (Vigotski,2009, p. 20).
REFERÊNCIA: VIGOTSKI, Lev S. Imaginação e criação na infância. 2009. São Paulo. Ed. Ática.
Nenhum comentário:
Postar um comentário