segunda-feira, 29 de abril de 2013

Atividades no espelho: “Espelho, espelho meu!”


No livro, CORPO EM MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL, dos autores Vilma Lení Nista-Piccolo e Wagner Wey Moreira, encontramos uma dica pedagógica para Educação Infantil, envolvendo especialmente o eixo movimento, a qual diz respeito à brincadeira “Espelho, espelho meu!”.

Para realização dessa atividade os autores sugerem:

1º Passo: Na roda de conversa questione se as crianças sabem o que é um espelho e como poderiam brincar com seus movimentos corporais a partir da ideia de espelho. Nista-Piccolo e Moreira (2012, p. 120) ressaltam que é muito importante permitir que as crianças demonstrem expressando seus pensamentos sobre esse tipo de brincadeira, utilizando ou não o espelho.

2º Passo: Para sistematização da brincadeira as autoras sugerem que as crianças fiquem em duplas, dispostas uma em frente à outra. A proposta é a criança que representa o espelho consiga executar os mesmos movimentos do colega que está à sua frente, quase ao mesmo tempo. Por um momento, uma criança é designada autora dos movimentos e outra “repetidora”, depois se inverte a posição/função.


3º Passo: Nista-Piccolo e Moreira (2012, p. 120), sugerem que após a realização da brincadeira se discuta com as crianças: Quais os movimentos eram mais fáceis de serem seguidos? Quais os mais difíceis? Por que?

4º Passo: Solicite que as crianças desenhem a brincadeira de que participaram.

Possibilidades: - Essa brincadeira pode ser realizada ao som de músicas com ritmos variados.
- Durante a realização da brincadeira é possível tirar várias fotos para que depois sejam expostas. Durante a exposição das fotos, as crianças observarão comparando os movimentos do autor com os do repetidor (tipo o jogo “dos sete erros”), ou seja, identificando os movimentos que o “repetidor” realizou de forma diferenciada do autor ou não conseguiu realizar.

 Nista-Piccolo e Moreira (2012, p. 119) indicam que por meio dessa brincadeira é possível as crianças:

·       Realizarem movimentos corporais livres tentando sincronizá-los com o parceiro;
·       Compreenderem o significado do espelho e do movimento feito em sincronia com o colega.
·       Interpretarem o movimento realizado pelo colega e transcrevê-lo corporalmente quase ao mesmo tempo.
·       E, aceitarem e respeitarem a escolha feita pelo amigo.

FONTE: NISTA-PICCOlO, Vilma Lení. MOREIRA, Wagner Wey. Corpo em movimento na Educação Infantil. 2012. São Paulo, SP. Cortez Editora.




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