sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Brincadeira com bola: Batata quente


Brincar é tão importante e sério para a criança como trabalhar é para o adulto. Isso explica por que encontramos tanta dedicação da criança em relação ao brincar. Brincando ele imita gestos e atitudes do mundo adulto, descobre o mundo, vivencia leis, regras, experimenta sensações (STOCCO, DINIZ, CÂNDIDO, 2010, p.13).

A “Batata quente” é uma brincadeira da tradição oral, com regras e que envolve predominantemente o uso de material (a bola).

Para a realização dessa brincadeira o grupo de crianças primeiramente devem ser organizadas em círculo, podendo ficar em pé ou sentadas.

Como brincar:

Você professor (a) deverá organizar o seu grupo de crianças em círculo, sendo que você ou uma criança fica de fora com os olhos vendados ou de costas para o grupo, cantando a seguinte canção: “batata quente, quente, quente, queimou!”. Enquanto a professora ou a criança canta a bola deverá circular entre o grupo de mão em mão até que a palavra QUEIMOU seja cantada, a criança que estiver com a bola na mão nesse momento deverá retirar-se do círculo. Ganha a brincadeira a última criança que sobrar.

Segundo Stocco, Diniz e Cândido (2010, p. 47), “[...] essa brincadeira exige bastante concentração, percepção auditiva e coordenação dos movimentos no ritmo e tempo em que a professora fala [...]”. Para tornar essa brincadeira ainda mais desafiante, as autoras sugerem modificar o ritmo da música que é cantada enquanto a bola passa de mão em mão para mais rápido ou mais lento, “[...] de modo que os jogadores tenham que se adaptar e possam desenvolver noções de velocidade e tempo”.

Também sugerimos que durante a brincadeira, você professor (a) questione sobre a quantidade de crianças que permanecem círculo à medida que alguém saia da brincadeira, contribuindo assim, para o desenvolvimento da noção de subtração.

Para que seja possível a você professor (a), observar aquilo que foi significativo e as noções que as crianças se apropriaram enquanto realizaram a brincadeira, propomos que elas produzam uma atividade de registro por meio do desenho. Para finalizar, indicamos a organização de uma roda de conversa na qual cada criança possa apresentar seu desenho, comentando sobre aquilo que foi mais relevante para ela na realização da brincadeira.

Referência: Stocco, Kátia Smole; Diniz, Maria Ignez; Cândido, Patrícia. Brincadeiras Infantis nas aulas de Matemática, vol 1.  2010. Porto Alegre – RS, artmed.


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